Que eu saiba crer quando o inverno
prolongar seus dias.
Que eu saiba respirar fundo, sem
afobar, acreditando no que nunca cri que no final, as coisas sempre se acertam.
Que eu saiba ser ouvinte de mim mesma
para colocar em prática todos os conselhos que por tantas vezes, proferi.
Que meu coração alcance paz na
confiança em Deus, em mim.
Que eu saiba dançar as músicas do
mundo sem jamais, no entanto, perder a minha própria melodia.
Que eu ame. Por e apesar de qualquer
pesar. E que eu entenda, abrindo as mãos, que o amor não é um pássaro de
estimação para ficar em alguma gaiola. E que eu seja um céu bonito pra nele/em
mim, ele encontrar seu lar.
Que eu jamais perca a fé em minha
capacidade de colorir o mundo, o meu mundo, começando por mim o que eu quero
ver aqui ou ali.
Que eu tenha a ousadia de chorar
quando nascer a vontade de chorar, sorrir quando quiser sorrir. Que eu não
desista de mim.
E por fim, que eu sempre me lembre
que a vida voa sem mim quando acredito e aceito que tudo é um jogo de azar sem
fim.
Amém.